O ex-presidente da Repùblica francesa, de 2007 à 2012, foi detido ontem durante quinze horas no local do “Ofìcio Central de Luta Contra a Corrupção as Infracções Financeiras e Fiscais” da Polìcia Judiciària, para onde foi convocado para responder as questões desta instituição da justiça no quadro de um inquérito sobre “tràfico de influência, violação do segredo de instrução sob a tutela do Tribunal, e corrupção activa”.
Depois do interrogatòrio foi conduzido em seguida para o Polo Financeiro do Tribunal de Grande Instância de Paris diante de dois Juìzes para lhe ser dado o conhecimento dos delitos supracitados em que se suspeita estar implicado. Para além do ex-presidente francês foram também detidos algumas horas antes e apresentado aos Juìzes, o seu advogado, e dois altos magistrados do Supremo Tribunal de Paris (Procuradores da repùblica). Estes dois altos magistrados, da secção Criminal da Alta Jurisdição, são supeitos de ceder à corrupção e de fornecer informações sobre a instrução do dossier ao advogado do ex-presidente.
È a primeira vez que um ex-presidente da repùblica em França é detido por suspeita de corrupção activa. Talvez caso sem precedente em Europa.
Nicolas Sarkozy que como é òbvio, não usufrui de imunidade presidencial, pode ser convocado a qualquer momento pela justiça.
Perdeu a eleição presidencial para o segundo quinquénio em 2012 à favor de François Hollande, é previsto para concorrer de novo para a chefia do seu partido e candidatar outra vez para a eleição presidencial em 2017. Mas o seu regresso à cena polìtica parece comprometido!
A investigação do seu caso hà muito tempo que estava em marcha, sendo que a sua linha telefònica foi mesma posta sob escuta para se chegar até a sua incriminação de ontem pelos Juìzes, junto com o seu advogado e os dois altos magistrados (corrompidos?) do Tribunal de Paris.
O dossier do ex-presidente francês é pesado se os crimes forem confirmados. Para além dos casos delituosos supracitados, uma outra investigação està em curso concernente à sua campanha presidencial de 2007 em que ele ganhou, do qual suspeita-se ainda que uma grande parte de sua campanha foi financiado pelo deposto, e assassinado, colonel Mouammar Kadhafi ex-presidente da Lìbia.
O destino tem a sua ironia, como é òbvio, a França sob a presidência de Nicolas Sarkozy é o ùnico paìs europeu que mais engajou politico-militarmente aos lados dos rebeldes para derrubar o colonel Kadhafi. Este na altura ameaçou, pùblicamente na televisão, fazer “revelações” embaraçantes respeitante ao presidente francês. Mas não chegou de comprovar a sua ameaça, mas o inquérito da justiça francesa segue o seu curso.
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