A REVISTA AFRIQUE-ASIE,
NA SUA ÙLTIMA PUBLICAҪÃO, DEDICOU UMA PÀGINA INTEIRA AOS TACV E AS SUAS
TRIBULAҪÕES.
POIS, ELA CUSTA “1 MILHÃO DE
EUROS” MENSALMENTE AO CONTRIBUENTE CABOVERDIANO. SEM FALAR DA DÌVIDA E PREJUÌZOS ACUMULADOS.
Se quisermos ter a unanimidade ou consenso dos
caboverdianos, sob a mesma manta, sobre um assunto importante relativo ao nosso
Paìs este estaria sem dùvida no “tédio
dos TACV”.
O caso desta Companhia aérea uma herança colonial
que data do fim dos anos 50, tornou-se ou sempre foi, um caso bicudo que
provoca debates amargosos entre elementos dos partidos, à distância, e mesmo
dos meus compatriotas, alguns ex-funcionàrios da mesma, que não hesitam via
redes sociais à defender ou atribuir o passivo da gestão actual ou a antiga à
este ou àquele, e mutias vezes com argumentos que não tem nada a ver com a
deficitària Companhia.
Aliàs é o caso dos insultos proferidos conforme
constatei hà dois dias, na rede social, contra o ex-Primeiro Ministro Sr. José Maria Neves ou contra o atual Primeiro
Ministro que tomou recentemente as redes do Governo.
Isto é esquecer como funcionava, ou funciona os
TACV que aliàs sempre foi deficitària e custa caro ao povo de Cabo Verde, ao
ponto que quem quiser quebrar as suas pròprias asas, se as tiverem, seria tentar
pôr o seu nariz na gestão dàquela Companhia.
Eu dei conta do estado em que se encontra os TACV quando
estive em Cabo Verde no mês de abril do ano passado. Numa semana tive a
oportunidade de viajar de Sal para Mindelo e Praia, para constatar que a
polìtica de uma Companhia aérea digna deste nome estava completamente ausente.
Quanto à pàgina do magazine “AFRIQUE-ASIE” consagrada aos TACV, para ser franco acho que não tem
grandes novidades, senão para nos reavivar as màs recordações.
Pois o
artigo de Tigrane Yegavian (especialista da polìtica comparada), para além de nos lembrar que um avião
Boeing 737-800 dos TACV foi retido, no mês de fevereiro de 2016, no aeroporto
de Rotterdam (Paìses Baixos), por dìvidas contraìdas e não pagas, foca também a nova
polìtica do actual Governo de Cabo Verde
para salvar a Companhia.
Sobretudo que os TACV custa cerca de 1 milhão de
euros, mensalmente este desde 2012, ao povo de Cabo Verde, e que a sua dìvida
ultrapassa 10 milhões de euros e prejuìzos acumulados.
Informa também que conseguiu arrancar uma
entrevista ao “Sr. Antònio Gualberto do
Rosàrio” presidente da Câmara do Turismo de Cabo Verde, via RFI, este como
é òbvio acusa a “ mà gestão da Companhia
e uma falta de reestruturação profunda da mesma depois de vàrios anos”.
Entretanto, lembra ainda que o actual “Primeiro Ministro de Cabo Verde Sr. Ulisses
Correia e Silva” evocou no mês de dezembro passado a possìvel compra dos
TACV por uma Companhia aérea internacional da Guiné Equatorial.