Benvindo di Taninho - "NHU NAXU, RIBA’L KUTELO TA SUMARA MUNDO"

jeudi 3 août 2017

« AS ASAS CORTADAS DOS T.A.C.V. » E QUEM AS CORTOU?


A REVISTA AFRIQUE-ASIE, NA SUA ÙLTIMA PUBLICAҪÃO, DEDICOU UMA PÀGINA INTEIRA AOS TACV E AS SUAS TRIBULAҪÕES.
POIS, ELA CUSTA “1 MILHÃO DE EUROS” MENSALMENTE AO CONTRIBUENTE CABOVERDIANO. SEM FALAR DA DÌVIDA E PREJUÌZOS ACUMULADOS.

Se quisermos ter a unanimidade ou consenso dos caboverdianos, sob a mesma manta, sobre um assunto importante relativo ao nosso Paìs este estaria sem dùvida no “tédio dos TACV”.
O caso desta Companhia aérea uma herança colonial que data do fim dos anos 50, tornou-se ou sempre foi, um caso bicudo que provoca debates amargosos entre elementos dos partidos, à distância, e mesmo dos meus compatriotas, alguns ex-funcionàrios da mesma, que não hesitam via redes sociais à defender ou atribuir o passivo da gestão actual ou a antiga à este ou àquele, e mutias vezes com argumentos que não tem nada a ver com a deficitària Companhia.
Aliàs é o caso dos insultos proferidos conforme constatei hà dois dias, na rede social, contra o ex-Primeiro Ministro Sr. José Maria Neves ou contra o atual Primeiro Ministro que tomou recentemente as redes do Governo.
Isto é esquecer como funcionava, ou funciona os TACV que aliàs sempre foi deficitària e custa caro ao povo de Cabo Verde, ao ponto que quem quiser quebrar as suas pròprias asas, se as tiverem, seria tentar pôr o seu nariz na gestão dàquela Companhia.
Eu dei conta do estado em que se encontra os TACV quando estive em Cabo Verde no mês de abril do ano passado. Numa semana tive a oportunidade de viajar de Sal para Mindelo e Praia, para constatar que a polìtica de uma Companhia aérea digna deste nome estava completamente ausente.
Quanto à pàgina do magazine “AFRIQUE-ASIE” consagrada aos TACV, para ser franco acho que não tem grandes novidades, senão para nos reavivar as màs recordações.

Pois o artigo de Tigrane Yegavian (especialista da polìtica comparada), para além de nos lembrar que um avião Boeing 737-800 dos TACV foi retido, no mês de fevereiro de 2016, no aeroporto de Rotterdam (Paìses Baixos), por dìvidas contraìdas e não pagas, foca também a nova polìtica do actual Governo de Cabo Verde para salvar a Companhia.
Sobretudo que os TACV custa cerca de 1 milhão de euros, mensalmente este desde 2012, ao povo de Cabo Verde, e que a sua dìvida ultrapassa 10 milhões de euros e prejuìzos acumulados.

Informa também que conseguiu arrancar uma entrevista ao “Sr. Antònio Gualberto do Rosàrio” presidente da Câmara do Turismo de Cabo Verde, via RFI, este como é òbvio acusa a “ mà gestão da Companhia e uma falta de reestruturação profunda da mesma depois de vàrios anos”.

Entretanto, lembra ainda que o actual “Primeiro Ministro de Cabo Verde Sr. Ulisses Correia e Silva” evocou no mês de dezembro passado a possìvel compra dos TACV por uma Companhia aérea internacional da Guiné Equatorial. 

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