Thomas Sankara |
O capitão THOMAS ISIDORE NOËL SANKARA nasceu em 21 de dezembro de 1949 em Alto-Volta antiga colònia francesa da Àfrica ocidental. Ainda muito jovem defendeu as suas idéias anti-imperialista, panafricanista, anti-colonial, e terceiro-mundista.
Aos 34 anos tornou-se presidente da Repùblica de Alto-Volta e foi o mais jovem presidente, da història do seu paìs, em exercìcio no continente africano.
De imediato mudou o nome do seu paìs Alto-Volta para “BURKINA FASO” (combinação de duas palavras, o que significa “paìs de homens ìntegros” nas duas lìnguas principais do paìs, moré e dioula).
Acentuava e assumia cada vez mais o seu engajamento revolucionàrio, as suas palavras ainda ressoam em toda a Àfrica e no mundo, tais como: “...A pilhagem colonial dizimou as nossas florestas sem o menor cuidado, sem pensar na reparação para os nossos dias de amanhã... Um escravo que não é capaz de assumir a sua revolta não merece que tenhamos piedade da sua sorte. Este escravo responderà sòzinho da sua desgraça, se ainda tem ilusões sobre a condescendência suspeita do proprietàrio que pretende o libertar... “
Em 1984 durante a sua estadia nos Estados Unidos fez um longo discurso na Assembléia das Nações Unidas que ficou célebre, destaca-se a frase: “...Falo ao nome de milhões de seres humanos que estão nos ghettos porque têm a pele negra ou porque são da cultura diferente, e benificiam do estatuto à penas superior a um animal... Eu sofro ao nome dos Ìndios massacrados, humilhados, e confinados durante séculos nas reservas afim que não se aspirem a nenhum direito...”
Em 8 de outubro de 1987 prestou uma vibrante homenagem ao CHE GUEVARA, em Ouagadougou capital de Burkina Faso, na presença de uma delegação cubana e de Camilo Guevara March filho de Che Guevara. Uma semana mais tarde THOMAS SANKARA foi assassinado aos 37 anos, durante um golpe de estado organizado (segundo algumas fontes credìveis) por aquele que foi considerado um dos seus mais fiéis companheiros Blaise Compaoré, que imediatamente o sucedeu.
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